sábado, 22 de outubro de 2011

Acontece


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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, BAHIA, BRASIL
Núcleo de Estudos Canadenses
VIII SEMINÁRIO DE ESTUDOS COMPARADOS, BRASIL-CANADÁ: Espécies, Espaços: Escrevendo a Biosfera
VIII SEMINÁRIO DA FRANCOFONIA DA UEFS: Poéticas da Alteridade
8-10 DEZEMBRO, 2010 - Programação
Quarta-feira, dia 8 de dezembro de 2010

7h30 - 8h — Recepção dos participantes e entrega de material — cre-denciamento – Local: Entrada do Anfiteatro – Módulo II

8h - 8h30 — Solenidade de abertura – Local: Anfiteatro
Mestre de cerimônia: Maria Rita Carneiro Suzarte (NEC/UEFS)

8h30 - 10h25 — Conferências de abertura – Local: Anfiteatro
Prof. Dr. Alain Vuillemin (Université D’Artois, Université Paris-Est, France) — Littérature et enracinement dans l’espace: le sentimente do dor, d’attachement au pays natal à travers Peste à Bucharest de Tudor Eliad, un auteur exilé d’origine roumaine et de expressão francaise
Prof. Dr. Roland Walter (UFPE) — Entre-lugares em busca de lares: trans¬culturação e narração nas Américas

10h25 - 10h35 — Intervalo

10h35 - 12h15 — Mesa redonda 1 - Local: Anfiteatro
Literatura e meio ambiente: uma problemática interdisciplinar
Prof. Dr. Sébastien Joachim (UFPE, UEPB) — As condições de uma ecopoética
Prof. Dr. José Fernandes (UFG) — Poesia e meio-ambiente
Prof. Dr. Luiz A. C. Valverde (UNEB) — Poesia e meio-ambiente I
COORDENADOR: Prof. Dr. Sébastien Joachim (UFPE, UEPB)

12h15 - 14h — Almoço

14h - 15h40 — Sessões de Comunicações:
Sessão 1 — Local: Auditório I – Módulo I
Profa. Dra. Xiaohui Xue (University of Florida) — Science, Humanity, Future — An Ecocritical Reading of ‘Oryx and Crake’
Mayara Michele Santos de Novais (UEFS) — Pensar o cuidado, cuidar do planeta: reflexões no poema “Os herdeiros”, de Ruy Espinheira Filho
Jamyle Rocha Ferreira Souza (URFS) — O cômico e o dialético rústico saiaguês na cena medieval portuguesa
Kleber Firmino da Silva (UFAL) — Alberto Caeiro: o mestre dos heterôni-mos e Fernando Pessoa?
Prof. Dr. Marcos D’Morais (UPE) — A poética do Mangue
COORDENADOR: Nigel Hunter (NEC/UEFS)

Sessão 2 — Local: Auditório II – Módulo I
Maria Aparecida Pereira Vitorio (UEFS) — Planejamento e gestão muni-cipal — o desafio do município de Feira de Santana
Vanessa Silva dos Santos (AVAL/UFAL) — Mapeamento etnográfico das comunidades remanescentes quilombolas de Alagoas
Ana Cerilza Santana Melo (UEFS) — Cupins e seu papel ecológico nos ecossistemas
Prof. Edson Luiz Paes Camandaroba (UEFS) — Estudo de Larvas de Hel-mintos, bioindicadoras de poluição ambiental, em amostras de águas residuárias da estação de tratamento de esgoto (ETE) contorno de Feira de Santana, Bahia
COORDENADOR: Edson Luiz Paes Camandaroba (UEFS)
15h40 - 15h55 — Intervalo
16h - 17h30 — Mesa redonda 2 – Local: Anfiteatro
Literatura canadense e outras artes: Penn Kemp e Monique Mojique
Prof. Dr. Miguel Nenevé (UNIR) — Penn Kemp, música e poesia traba-lhando juntos na catequese poética
Profa. Dra. Rose Siepamann (UNIR) — Penn Kemp, sua poesia e a pintura
Profa. MS. Laura Borges Nogueira (UNIR) — Monique Mojique e o teatro: uma forma de apresentar vozes negligenciadas
COORDENADOR: Miguel Nenevé (UNIR)
17h30 - 18h30 — Apresentações Culturais

18h40 — Jantar

Quinta-feira, dia 9 de dezembro de 2010

8h30 - 9h30 — Palestra – Local: Auditório I – Módulo I
Prof. ME Mairon G. Bastos Lima (Vrije Universiteit Amsterdam) — Um panorama sobre a perda da biodiversidade mundial: por que falha-mos?

9h30 - 9h50 — Intervalo

9h50 - 12h — Mesa redonda 3 – Local: Auditório I – Módulo I
Ambientalismo local e internacional: Brasil-Canadá
Prof. Dr. Eraldo Medeiros Costa Neto (UEFS) — Etnoecologia de comunidades pesqueiras do município do Conde, Região Litoral Norte do Estado da Bahia
Dra. Delana Gonzalez (UCSAL) — Redes e movimentos ambientalistas no Brasil e no Canadá e a internacionalização da problemática ambiental nos dois países
Profa. Dra. Polliana Bezerra de Oliveira (IFBaiano) — Diagnóstico ambi-ental da Bacia do Rio São Francisco no município de Carinhanha — BA
Thiago L. S. Dias (UEFS) — Reprodução ou transformação? A percepção de estudantes acerca da “degradação ambiental
COORDENADOR: Eraldo Medeiros Costa Neto (UEFS)

12h às 14h — Almoço

14h às 15h30 — Mesa redonda 4: Local: Auditório I – Módulo I
Ensino, tecnologia e inclusão
Profa. MS Ana Maria Martins Roeber (IFSUL) — O ensino de línguas no contexto da educação tecnológica da atualidade
Profa. Dra. Edimara Luciana Sartori (IFSUL) — O papel da disciplina co-municação e expressão na educação profissional
Graciely Cândido Macêdo (UEFS) — Ensino de língua portuguesa para surdos em classes multisseriadas: um caminho a desvendar
Profa. Dra. Dilma Mello (NEC/UFU) — Formação de professores, tecnolo¬gia e educação inclusiva: ensino para alunos com baixa visão
Simone Batista da Silva (FEUC-USP) – Multiletramentos críticos: uma perspectiva contemporânea para o ensino de língua estrangeira moderna no Brasil
COORDENADOR: Iranildes Almeida de Oliveira Lima
15h30 - 16h — Intervalo



16h - 17h30 — Sessão de Comunicações
Sessão 3 — Local: Auditório I – Módulo I
Profa. MS Ana Maria Martins Roeber (IFSUL) — O cinema como recurso para a formação cidadã no contexto da educação tecnológica
Luziane Amaral de Jesus (UEFS) — Letramento: (re)construindo e (re)sig¬nificando o espaço escolar
Ana Cristina Araújo (UNEB) — Literatura e ensino de língua numa pers-pectiva sociolinguística
Luana Moreira Reis (UEFS) — “Chico Buarque do Brasil” e o ensino de português para estrangeiros
Prof. Washington Bacelar (IESCFAC) — Tecnologias e cotidiano: usos e possibilidades contrahegemônicas
COORDENADOR: Ana Maria Martins Roeber (IFSUL)

18h - 19h — Cocktail de lançamento de livros – Local: Reitoria
Lançamentos:
Afro-América: diálogos literários na diáspora negra das Américas — Roland Walter
Fronteiras da tradução — Minguel Nenevé e Graça Martins (Org.)
Have you heard the owl hooting?/Você ouviu a coruja piar? — Miguel Nenevé e Rose Siepamann; Prefácio: Penn Kemp; Apres.: Cyril Daby-deen
Outros tempos e outras histórias — Miguel Nenevé
Traversées/Travessias — Danielle Forget e Humberto Oliviera (Org.)
Cultura e inclusão social — Sébastien Joachim
Poética do imaginário: leitura do mito – Sébastien Joachim
Figuras da violência moderna: confluências Brasil/Canadá — Cláudio Cledson Novaes; Licia Soares de Souza; Roberto H. Seidel (Org.)
Revista Canadart XVI  — NEC/UNEB
Espaço nacional, fronteiras e deslocamentos da obra de Antônio Torres — Cláudio Cledson Novaes; Roberto H. Seidel (Org.)

Sexta-feira, dia 10 de dezembro de 2010
8h30 - 9h15 — Palestra – Local: Auditório I – Módulo I
Prof. ME Eric Maheu (UEFS) — Educação ambiental Brasil-Canadá: ques¬tões e reflexões

9h15 - 10h30 — Mesa redonda 5 – Local: Auditório I – Módulo I
Políticas públicas: o ambiente e a cultura
Profa. Dra. Xiaohui Xue (University of Florida) — Will Silent Spring Make the Spring No Longer Silent?
Prof. Dr. Gilton Aragão (UEFS) — Aspectos sócio-econômicos e ambien-tais: uma análise comparativa Brasil-Canadá
David Guimarães de Santana Caires (UEFS) — Aspectos legais do trata-mento da biodiversidade no Brasil
Josciene Santos — Políticas culturais do Quebec — prioridades e desafios
COORDENADOR: Nigel Hunter (NEC/UEFS)

10h30 - 10h50 — Intervalo

10h50 - 12h — Mesa redonda 6 – Local: Auditório I – Módulo I
O espaço da mulher na literatura brasileira e canadense
Raquel de Jesus Lima (UEFS) — A literatura franco-canadense: o perfil da mulher nas obras de Marie-Claire Blais com ênfase em La Belle Bête
Profa. MS Camila Mello (UERJ) — O espaço doméstico em “Ciranda de pedra” e “Lady Oracle”
Profa. Dra. Francisca Brasileiro Héraud (UNIR) — Em busca do primeiro jardim nas Américas
COORDENADOR: Francisca Brasileiro Héraud (UNIR)

12h - 13h30 — Almoço
14h - 15h30 — Mesa redonda 7 – Local: Auditório I – Módulo I
O americano original: representações e realidades
Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel (UEFS) — Comunidades tradicionais e postradicionais: questões éticas e críticas
Amanda da Silva (UEFS) — A eco-crítica e o trauma na trilogia de Antonio Torres
Ana Célia Coelho (UEFS) — “Descolonização” da imagem indígena em “Meu querido canibal
Mayane Cruz de Azevedo (UEFS) — Da Aldeia à Universidade
Prof. Dr. Balmukund Nilray Patel (UEFS) — Slideshow: Casamento Pata-xôes, Porto Seguro, Bahia, 2009
COORDENADOR: Roberto Henrique Seidel (UEFS)

Oficinas
Oficina 1 – Local: MT 24 - 09/12/2010, quinta-feira – 15h30 - 17h30
Libras: por onde começar — Maria Virgínia Cardoso dos Santos (UEFS)
Oficina 2 – Local: PAT 24 – 10/12/2010, sexta-feira – 13h30 -15h30
Incluir-se para melhor incluir — Prof. Washington Bacelar (IESCFAC)
Oficina 3 – Local:MT 24 – 10/12/2010, sexta-feira – 13h30 – 15h30
Versões diversas do episódio da Corriveau: leituras para uma análise de “A gaiola de ferro” — Angelo de Souza Sampaio (UEFS) e Polyana Machado Gama (UEFS)
Oficina 4 – Local: MT 22 – 10/12/2010, sexta-feira – 13h30 – 15h30
Guiana Francesa: penitenciária atroz — Mariana Lira dos Santos Miranda (UEFS) e Wagner Bastos da Silva (UEFS)
Oficina 5 – Local: PAT 24 – 10/12/2010, sexta-feira – 13h30 – 15h30
Dialetos francófonos: variações da língua francesa falada com base em análise de canções — Luciana Santos Lima (UEFS)
Oficina 6: Local: MT 24 – 10/12/2010, sexta-feira – 15h30 – 17h30
Cirandas e saberes populares — Prof. Washington Bacelar (IESCFAC)
Oficina 7: Local: PAT 26 – 10/12/2010, sexta-feira – 15h30 – 17h30
Musical on a Stage: da leitura aos aplausos — Denis Benjamim, Natália Rodrigues (UNEB IV)
Oficina 8: Local: MT26 – 10/12/2010, sexta-feira – 15h30 – 17h30
A indústria cinematográfica contemporânea: identidades e alteridade em “Avatar” — Juliana Cordeiro de Oliveira Silva (UEFS), Maria David Santos (UEFS), Robson Alves Cerqueira de Jesus (UEFS)
Oficina 9: Local: MT 22 – 10/12/2010, sexta-feira – 15h30 – 17h30
Piaf — hino de amor — Caetano Carlos da Costa Neto (UEFS)
Oficina 10: Local: PAT 22 – 10/12/2010, sexta-feira – 15h30 – 17h30
Memórias dos sentidos e as relações intra/interpessoais
16h45 — Conferência de encerramento — Local: Anfiteatro – Módulo II
Prof. Dr. Humberto Luiz Lima de Oliveira (NELCFAAM/UEFS) — Razões da francofilia: o Núcleo de Estudos em Literaturas e Culturas Franco-Afro-Americanas


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Outra vista no Visto, Visto que...

Rose Siepamann*

Não existe certo, nem errado/ todo mundo tem razão
o ponto de vista é que é o ponto da questão (Caio Gomes)


“Às vezes você tem que se sentir mal, para depois sentir-se melhor”, alguém já disse. É mais ou menos esta mensagem de vida, ou vida na mensagem que eu gostaria de expressar. Há coisas que palavra alguma no mundo pode descrever, a dor por exemplo, o medo, a vergonha. Muitos grandes poetas chegam perto talvez, mas não conseguem medir ou pesar estes sentimentos porque o sentir não se conta com palavras.
Eu nem ouso querer explicar a frustração e desconforto porque são complexos demais, mas quero narrar um desses momentos em que temos sentimentos e nos frustra o fato de não encontrar os vocábulos exatos para que o que nos ouvem ou para possa sentir na medida aproximada o que gostaríamos que sentisse.
No mês passado eu aguardava meu querido Miguel Nenevé no aeroporto de Colorado Strings. Depois de quase dois anos prometendo que viria me visitar eu resolveu “to show up”. Eu estava ansiosa pra mostrar meu mais novo estilo de vida, a cidade e tantas outras coisas. Não tive que esperar muito! De longe reconheci seu caminhar, sua camiseta da universidade e sua mochila verde. Foi muito emocionante reencontrá-lo. Como nos faz sentir bem, estar com alguém que conhecemos e confiamos! Se você já teve esta experiência então poderá saber do que estou falando, porque as palavras... essas eu comecei usar de montão pra contar de como eu estava, minha vida, meu cabelo ..and so on and so forth. Também queria saber de minha mãe do meu pai, dos meus irmãos e irmãs e da família em geral. E como estava seu pai e os seus. Nossa cidade, os cachorros, a inflação se tinham terminado o viaduto e se o novo governador era bom mesmo ou só papo-furado. E da Dilma, claro!
O Miguel sempre muito educado ia respondendo a cada questão e sendo interrompido por mim com mais perguntas, vocês sabem como um assunto leva ao outro! Eu só me distraia um pouco com o GPS que agora é meu companheiro constante sempre que saio da cidade onde moro! Quando finalmente perguntei como havia sido a viagem o Miguel hesitou um pouquinho e meu olhou com uma carinha de desapontamento que eu descrevo como: os olhos parados com pouco brilho, uma leve franzida de nariz e a boca apertada. “foi tudo bem, mas eu tive um problema chato na hora de entrar no país, no Texas”. “Nossa, por quê? Eu perguntei espantada, porque sabia que ele sempre esteve viajando por todos os lados em países diversos e que inclusive já estivera trabalhando nos Estados Unidos”!”Aiai estes americanos ja estão se passando”, comentei desapontada. “Pois é! Foi muito chato porque eles me detiveram por tanto tempo que eu perdi o vôo! “Mas por quê? Interroguei de novo, como se fosse preciso! Esse é um dos meus defeitos, andar interrompendo as pessoas no meio da conversa. “disseram que eu não tinha visto pra entrar nos país, que eu estive muito tempo na Guyana e até que eu me parecia com árabe! Nessa hora eu ri! O Miguel não tem nenhuma pinta de árabe:. Alto, pele branca, olhos verdes, careca e dentro do peso recomendado pelos médicos. Lógico que seria muita ignorância minha dizer que nos países árabes não encontraremos ninguém com estas características, mas quanto ao Miguel dá pra ver logo que ele é descendente destes alemães vindos ao Brasil no século passado... mas os agentes da imigração não sabiam disso e quem sabe nem desconfiem que no sul dos nossos pais há muitos alemãezinhos, polacos, italianos, holandeses e outros mais.
À medida que ele ia me contando eu ia ficando com mais raiva e alimentando a dele também. Mas que absurdo! Que gente mais desconfiada! Que povo sem consideração! “Ainda mais com você que vem a convite da universidade de Nem México para uma palestra, com visto, com número de seguro social, com milhas de referências. Você mostrou seu social security?” “Nao, não me lembrei, mas eu mostrei a carta do pessoal da universidade, expliquei direitinho! “E mesmo Assim? Que eles pensam que são?”
Esse pessoalzinho não tem coração, são frios e tão incompreensíveis” exagerei. “Pois é eu já estava muito nervoso, faziam mil perguntas, ate que veio uma cara lá de dentro, um supervisor e disse que iam me dar um visto especial pra que eu pudesse passar pelo menos um mês no país sem ter problema, e no final me agradeceu e tudo mais, mas eu saí de lá ainda ressabiado porque eu tinha tudo em dia!!!!
Quando chegamos a casa ainda pairava aquele climinha de “ que é isso” e eu comentei que talvez fosse que o visto não era pra trabalho e como a universidade ia pagar pela palestra eles estavam criando caso. O Miguel então considerou esta hipótese, mas mesmo assim a raiva não se dissipava.
Os dias correram como sempre fazem quando “you are having fun” e um pouco antes do seu regresso fomos dar uma olhada na passagem, no passaporte e nos ocorreu averiguar o visto...Oh my gosh!!! “teu visto é de trânsito!!!” Ali estava a “abditae causae”, a causa escondida. “Não tirou o visto pra permanecer no país, apenas pra passar por ele!!!” Era o visto de trânsito quando estava na Guyana e viajava para o Canadá, descendo nos Estados Unidos só para trocar de avião!
“Poxa então...?” “Sim, você teve foi muita sorte!
“Até que tem gente de bem no departamento de imigração dos aeroportos” Que agente legal aquele! Concordamos afinal.


• Rose Siepamann – Professora de Língua estrangeira e artista plástica. Vive entre P Velho e Colorado (EUA)