quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Ruth foi cultivar flores no jardim do Éden

 

                               Reflexão para Missa de Sétimo dia de Ruth Nenevé

                                                               ( Reflexão para missa do sétimo dia)

“O  que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos” disse  Ana Claudia Arantes.

. A morte da Ruth Nenevê, como a morte de  cada um que passa por nossa vida, que estava próximo de nós, como nossos pais, os irmãos e cunhados e tios que já se foram, de certa forma oferece uma oportunidade para repensarmos nossa existência, para refletirmos sobre a oportunidade que temos todos os dias de viver bem e dar oportunidade às pessoas ao nosso redor de viverem bem até o dia da partida. Aceitar que a morte é  apenas o término natural de uma caminhada nem sempre é fácil, mas é uma sábia atitude diante da vida.

As flores e plantas , que a Ruth gostava tanto de cultivar, de doar a vizinhos e amigos, de fazer trocas, com certeza serviram para enfeitar, decorar, alegrar, mas sem dúvida servem ainda para ensinar sobre as mudanças, sobre transição, sobre um dia crescer, desabrochar, florir e depois fenecer. Sem dúvida flores e plantas são ensinamentos sobre a  transição sobre mudanças, sobre inicio e fim.. Plantas  e flores nos lembram sempre que há tempo de florir e tempo de murchar, ou como diz o Eclesiastes, “tempo para planta e tempo para colher”, tempo de nascer, tempo  de morrer para adubar outras vidas. Assim uma pessoa que morre continua adubando a vida de quem fica,  adubando com boas lembranças, ensinamentos e crenças. Que possamos aproveitar este momento, esta cerimonia de missa em homenagem à Ruth para estas reflexões sobre nossa vida e sobre a morte. Que possamos ver na  morte de uma pessoa querida , uma ponte para a nossa vida..

                                               ( M N- 2/07/21)