Submetido
em 20 de setembro e aprovado em.
“o objetivo da Revista [Interfaces
Brasil/Canadá] é fidelidade à crescente disposição em veicular diversos olhares
críticos sobre produções culturais e científicos, as mais interdisciplinares e
variadas...” (Nubia Hanciau, apresentação da edição número 5, da Interface Brasil/Canadá)
O fato de nossa Revista
Interfaces Brasil/Canadá chegar aos vinte anos, passando por tantos percalços,
dificuldades de todos os tipos, indubitavelmente merece ser celebrado. Isso comprova
simplesmente que as pessoas envolvidas (corpo editorial conselho consultivo e colaboradores)
sentem que a Revista tem a colaborar com a sociedade ao proporcionar reflexões
e várias interrogações por meio de estudos que promovem articulações entre
estudiosos brasileiros e canadenses, não somente em Letras, mas em várias áreas
de conhecimento. Escrevo este texto respondendo a um convite da estudiosa,
presença constante em Estudos Canadenses, e amiga que esteve em minha banca de
doutorado (sobre literatura canadense) Eloina Pratt dos Santos. Este convite me
motivou a refletir sobre a continua presença e influência dos estudos
canadenses em nosso meio, em nossa universidade aqui na região amazônica, em
nosso curso de Letras – Inglês e em nossos programas de Pós-graduação na área
de Letras e Estudos literários, bem como, logicamente, em nossa produção
acadêmica. Por isso, gostaria de iniciar reconstituindo brevemente o inicio da
presença do Canadá em minha vida acadêmica o que possibilitou a inserção de
Estudos canadenses em nossa universidade e em nosso meio acadêmico.
No ano em que a Revista
Interfaces completa 20 anos o “Núcleo de Estudos Canadenses da Universidade
Federal de Rondônia completa 21 anos. Foi inaugurado em agosto do ano 2000 com
a presença, aqui em Porto Velho, do então embaixador do Canada e da Silvia
Bertoni Reis que era assessora para Assuntos Educacionais e de Diplomacia
Pública da Embaixada do Canadá no Brasil. O NEC_RO foi inaugurado em 2000, embora
um pouco antes disso já vínhamos
incluindo temas canadenses principalmente nos cursos de Letras.
Desde que comecei a ensinar
literatura em língua inglesa questionava por que a maioria dos departamentos
centralizavam seus estudos em “literatura britânica e norte-americana” (alguns
fazem até hoje), negligenciando um número enorme de bons textos literários produzidos
por autores de língua inglesa de outros países (ex-colônias britânicas), muitos,
inclusive, já premiados com o Nobel de Literatura. Textos, como por exemplo
sul-africanos, caribenhos, nigerianos, indianos, australianos e canadenses
entre muitos outros, eram “cercados” para que não entrassem na sala de aula,
lembrando de um texto de Mary Louise
Pratt “Comparative Literature in the Age of multiculturalism” que compara um
professor de literatura que só aceita textos “do centro” com “um fazendeiro
sempre percorrendo a cerca para certificar-se que nada selvagem passe para
outro lado” Certa vez , isso bem mais
recente, ao perguntar a um aluno de mestrado em Letras , graduado em Letras
inglês em outra universidade, sobre um texto bem reconhecido na academia,
escrito por Chimamanda Adichie, ele disse que não conhecia “porque nós
estudamos somente autores britânicos e estadunidenses.” Posso dizer que, graças
aos estudos canadenses, hoje temos em nossa universidade oportunidade de estudar
e pesquisar autores de língua inglesa de todos os países anglófonos. No início
de minha carreira como professor de Literatura em Língua inglesa da
Universidade Federal de Rondonia: por que não se pode incluir outros autores de
países de língua inglesa, nem do nosso vizinho país, da Republica da Guyana?.
Com essa angústia, escrevi uma
carta à Embaixada do Canadá perguntando sobre material em Literatura Canadense
e outras literaturas de língua inglesa. A resposta chegou logo, assinada por
Silvia Bertoni Reis, me informando sobre possibilidade de eu receber uma bolsa
de um mês para pesquisar sobre Literatura canadense no Canadá. Na época que
recebi a bolsa, já estava ingressando no programa de Doutorado PPGI em “inglês
e Literaturas” na Universidade Federal de Santa Catarina. Meu projeto de tese
tinha como objeto de estudo as obras do escritor americano Nathaniel Hawthorne
e sua relação com o puritanismo. Com a bolsa de um mês, viajei ao Canadá em
julho, tempo de férias. Até o momento conhecia pouquíssimas obras de
canadenses, uma vez que meu curso de Letras inglês (UNISUL -SC) e meu mestrado em “Anglo-American Literature
(UFPB) na época também incluíam somente
autores britânicos e estadunidenses em sala de aula.
De autores canadenses, eu tinha
lido apenas Morley Callaghan e um livro de Leonard Cohen (Favourite Game)
e Survival de Margaret Atwood.
Minha missão no Canadá, para a qual tinha ganhado a bolsa, era contatar,
ler e pesquisar autores canadenses para incluir em nosso novo currículo em sala
de aula. Viajei a Toronto e, pela
lógica, minha primeira visita seria visitar o “English Department” da
Universidade de Toronto. Chegando ao King´s College, entrei na ala do
departamento de inglês e fui batendo nas portas de sala de professores. O
primeiro a me atender foi Sam Solecki, que me disse que, embora trabalhasse com
poemas de Al Purdy, não seria a pessoa mais indicada para falar de literatura
canadense, principalmente se eu tinha interesse voltado a estudos culturais
(postcolonial studies ainda não estava muito presente nos currículos). Solecki
me sugeriu que conversasse com Linda Hutcheon que trabalhava com pós-modernismo
e, segundo ele, tinha artigos sobre o pós-colonial no Canadá. Bati na porta da
Linda Hutcheon, já muito renomada e reconhecida no Brasil por seus trabalhos
sobre pós-modernismo.
Linda Hutcheon me atendeu
lindamente e com muita gentileza, passou um enorme tempo conversando comigo,
sugerindo leituras e contatos com outros estudiosos, inclusive o
brasileiro-canadense Ricardo Sternberg. Daí por diante, em todas as minhas
visitas ao Canadá, Linda Hutcheon seria meu contato certo na University of
Toronto para carta de apresentação, espaço para estudar na Robarts Library e
outros privilégios que um estudante ou professor canadense tem. Uma vez
passando para uma conversa rápida e um cafezinho, tive a surpresa agradável de
ver exposto em sua estante um livro meu (Folhas Mortas) editado no Canada pela
Pendas Production (de Gavin Stairs, marido de Penn Kemp, falecido há poucos
dias). . Nos autógrafos de vários de seus livros Linda sempre menciona um
agradecimento por eu me interessar pelo Canadá.
A conselho de Linda Hutcheon li
vários autores canadenses. Numa viagem de ônibus de Toronto a Guelph, comecei a
ler Stone Angel de Margaret Laurence. Esta leitura me fez procurar
outras obras da autora e antes de voltar ao Brasil já estava apaixonado por
seus escritos. Voltei com a convicção que eu teria que mudar de projeto. Conversando com minha orientadora na UFSC,
Susana Funck, falei de minha angústia. Ela me respondeu que “se quiser escrever
sobre escrita feminina, eu oriento.” Fui
trabalhando no meu projeto e mais tarde submeti ao CNPq para Bolsa Sanduíche. No
Canadá, a carta de aprovação do meu projeto para “sanduiche” foi escrita por
Linda Hutcheon, que novamente me prestou toda a ajuda necessária. Ao chegar ao
Canada, ela sugeriu que eu contatasse Barbar Godard, da York University que
trabalhava com gênero e pós-colonialíssimo.
Bárbara Godard seria também uma
guia constante no Canada. Leu meu projeto, gostou e passou a me orientar em seu
jeito totalmente informal, inteligente e “maluco.”. Barbara me convidaria para
sua casa em inúmeras ocasiões. Também íamos a restaurante brasileiro em
Toronto, cinema, me levava a congressos e conversava sobre vários assuntos
relativos a cultura canadense. .Com ela fui a vários “readings” na cidade de
Toronto, com presença de autores reconhecidos com Robert Kroetsch, Monique
Mojica entre muitos outros. Barbara
Godard participaria de publicações brasileiras e indicaria estudiosos de outras
áreas (como Debora Britzman, da Educação) para participação em livros, como
Educação e Diversidade Brasil-Canadá (organizado por mim e Marilene Proença –
USP). Godard também viria a congresso da ABECAN no Brasil e passou a auxiliar
vários pesquisadores brasileiros na área de tradução, estudos de gênero e pós-colonial
ismo.
. Meu estágio pós-doutoral também
em Toronto teria a colaboração de Barbara Godard. Neste período eu estudava e
traduzia a obra Brazilian Journal de P. K. Page, que tinha tido o
privilégio de visitarem Victoria -BC e com quem conversava por e-mail. Com
Barbara Godard “Wider Boundaries: the modern impusle in Women´s Canadian
poetry”, ocasião em que pude participar
de uma mesa para discutir a tradução de Page para o português. Foi nesta
ocasião que tive a oportunidade de conhecer várias escritoras e estudiosas canadenses
entre elas Aritha Van Herk, Di Brand, Sandra Djwa e Penn Kemp, com quem contínuo
dialogado até nos dias de hoje e de quem traduzi alguns poemas. (Enquanto escrevo este recebo a notícia da morte de seu marido, Gavin Stair,
que por muito tempo manteve a editora Pendas Production, agora extinta)
Portanto, Barbara Godard também acabou sendo
uma visita “obrigatória” toda a vez que eu visitava Toronto. Sempre com boas
sugestões sobre leituras que envolviam os estudos canadenses. Pouco antes de
sua morte, conversei longamente com ela por telefone da casa de Penn Kemp.
Antes de sua morte em 2010, quando eu já estava na Republica da Guyana, ela me
sugeriu minha participação no congresso “Caribbeing” em Lisboa que resultou em
publicação sobre obra de Pauline Melville. Em 2014, após um Congresso da CCLA, por
sugestão de Albert Braz, fui ao “Harbour Front” para uma sessão de leitura de
obras canadenses, com intuito de assistir à apresentação do livro de Priscila
Uppal, Projection: Encounters with my runnaway mother. Quando fui pedir o autógrafo e contei-lhe que
tinha estudado com Barbara Godard; Priscila Uppal, surpresa ao ver meu nome, afirmou
que me conhecia de nome por causa de um livro que eu organizei (Fronteiras da
Tradução) que contém dois textos de Barbara Godard. Priscila Uppal acabaria
também sendo objeto de pesquisa PIBIC entre nós, por seu livro Projection:
Encounters with my runnaway mother. Infelizmente Uppal também faleceria de
câncer uns anos depois de nos encontrarmos.
Foi por meio de Barbara Godard,
em um evento sobre “Postcolonial Education” em Ottawa, em 2002, que conheci o
poeta, contista e romancista Cyril Dabydeen, nascido no vizinho país da Guyana.
Cyril Dabydeen continua sendo um contato importante em Ottawa e suas obras são
estudadas aqui na Amazônia brasileira. Traduzi alguns de seus poemas que fazem
parte do livro Born in Amazônia. Por meio de Cyril Dabydeen conheci outros autores nascidos na Guyana que
vivem no Canada ou em outros países, como é o caso de David Dabydeen (morando
no Reino Unido).
Barbara Godard também me
apresentou Frank Birbalsingh, professor da York University trabalhando com pós-colonialismo
e ‘literaturas de língua inglesa” não canônicas. Birbalsingh foi contato importante,
pois foi quem me falou pela primeira vez de Pauline Melville , cujos trabalhos
são agora fontes de estudos em nossa universidade. Pauline Melville, que acabou
de lançar The Master of Chaos and Other Fables, já esteve na FLIP em
Parati e tem visitado nossa universidade e tem contato constante conosco Seus
romances The Ventriloquist´s Tale e Eating Air, seus contos e alguns
poemas são presença constante em nossos estudos.
Com certeza Barbara Godard foi
muito importante para muitos brasileiros envolvidos com tradução, estudos de
gênero e literatura canadense. Patrícia Keeny, poeta e professora da York
University, que depois veio ao Brasil (Congresso em Gramado e depois a um evento
em Porto Velho) foi outro contato importante sugerido por Barbara Godard e que
motivou produções acadêmicas. Tradutora de Nicole Brossard , quebequense,
Barbara foi importante também para indicação de vários contatos em tradução e
literatura de Quebec.
Diana Brydon que também seria
importante para desenvolvimento de meu trabalho sobre Margaret Laurence, foi um
contato sugerido por Linda Hutcheon. Embora tivessem, às vezes, uma “desavenças
teóricas”, Hutcheon sempre foi honesta e elegante ao mencionar a importância de
Brydon para minha pesquisa em literatura canadense. Durante meu estágio
Sanduíche em Toronto, Diana Brydon, quando ainda estava na Universidade de
Guelph, me convidou para um evento com o australiano Bill Ashcrof (autor de The
Empire writes back, junto com Helen Tiffin e Gareth Griffith), que estava
lançando o livro Postcolonial Studies Reader. Nesta ocasião recebi de Diana
Brydon, entre outros textos, o livro Decolonizing Fiction (Brydon and
Tiffin) e artigos publicados na revista Essays on Canadian Literature, textos
que muito me ajudaram em minha tese de doutorado sobre Margaret Laurence. .
Mudando-se para London Ontario e depois para Winnipeg, continuou sendo uma
colaboradora nos estudos canadenses e estudos pós-coloniais, me enviando textos
por email e me dando a honra de estar em minha banca de defesa de Doutorado em
1996, juntamente com Eloina Prat dos Santos, Sergio Belei, Bernadete Pasold e
minha orientadora Susana B Funck.
NEC-RO, ABECAN
e INTERFACES
Após a defesa da tese, comecei a
participar de eventos de estudos canadenses e entrei em contato com a Embaixada
do Canadá e a ABECAN, na época presidida por Denise Levalle da UEB- Salvador,
para criação do Núcleo de Estudos Canadenses em nossa universidade. No ano de
2000, o embaixador do Canadá, juntamente com a Silvia Bertoni Reis estiveram na
Universidade Federal de Rondonia, em Porto Velho para a inauguração do Núcleo.
Na ocasião recebemos um acervo bibliográfico muito bom que serviu para
incentivar vários estudantes a ingressarem no NEC.
Com a criação do NEC-RO
organizamos um grupo de pesquisa cadastrado no CNPq, que lidero até hoje e que iniciou como “Literartura e Educação:
Interfaces Brasil-Canada”. Hoje é o Grupo LECCA- Literatura, Educação e Cultura
– Caminhos da alteridade” que tem linhas de pesquisa sobre literatura
canadense, literatura de viagem, literaturas pós-coloniais e literatura e
tradução. Todos os projetos de certa forma recebem a influência dos estudos
canadenses, mesmo projetos que parecem não ter relação com o Canadá, como
Projetos sobre Nicholas Guillen ou Jose Marti de Cuba. É preciso mencionar, no
entanto, que estes poetas fizeram parte dos meus estudos no Canadá o que nos
ajudou a incluir em nossos estudos.
Participando dos encontros anuais
da ABECAN pudemos colaborar para eventos que movimentaram os estudos canadenses
no Brasil. O meio de divulgação de trabalhos acadêmicos voltados ao Canadá
tinha sido até 2001 a Revista CANADART editada em Salvador pela UEB – Salvador.
A criação da Revista INTERFACES acabou sendo mais um importante meio de
divulgação e depois tornou-se a revista oficial da ABECAN, ficando Canadart de responsabilidade
apenas NEC Salvador.
Até hoje me utilizo da Revista
Interfaces para minhas pesquisas e para sugerir a meus alunos e orientandos da
Mestrado em Estudo Literários (UNIR) e Linguagens e Identidades (UFAC) a
pesquisar assuntos relevantes a suas pesquisas. Assim que eles ficam conhecendo
trabalhos de brasileiros estudiosos na área de Letras e áreas afins, como Nubia
Hanciau, Eurídice Figueiredo, Sandra Goulart, Eloina Prat dos Santos, Humberto
de Oliveira, Zilá Bernd , Syvlie Dion, Gunter Axt, Lyn Mario M de Souza, Ana Lucia Paranhos, Sigrid
Renaux Magli Sperling , Rubelise da
Cunha, Sebastien Joachin e de
canadenses como Barbara Godard, Danielle Forget, Gerard Bouchard, Aimée Bolaños, Debora Britzman Hugh
Hazelton, Patrich Imbert Diana Brydon,
Tomson Highway, Jean Morissette, Michel Peterson e muitos outros, impossível de mencionar aqui.
Vários textos sobre “primeiros povos” têm sido úteis para nossas pesquisas, uma
vez que em nossa universidade temos também vários projetos voltados para
estudos indígenas ou ameríndios.
O Estado de Rondônia, como o
Canadá é um excelente laboratório para estudos de colonização, descolonização e,
portanto, serve-se de estudos pós-coloniais e decoloniais. Com uma mistura de
migrantes de várias partes do Brasil e de fora do Brasil, atualmente com grande
população de venezuelanos e haitianos por exemplo, Rondonia é favorecida com estudos
sobre migração discutidos por canadianistas. Em outras palavras, há vários
estudos canadenses que inspiram nossas pesquisas, inclusive sobre autores de
Montreal nascidos no Haiti, para citar um exemplo entre muitos, os textos de
Dany Laferriere, que tem sido assunto de projetos em nosso Mestrado em Letras.
Isso responde à pergunta que Barbara Godard me fez antes de eu voltar ao Brasil
após o estágio sanduíche: “o que você fará com literatura canadense e pós-colonialismo,
trabalhando na Amazônia.?”
Portanto, não poderia terminar,
sem antes mencionar que os “estudos canadenses” significam “vários estudos”
pois, na realidade, ampliaram nossa perspectiva em termos de ensino de
literatura abrindo nossos ouvidos para diferentes vozes e nossos olhos para diferentes
paisagens, não somente do Canadá, mas de vários países e culturas,
proporcionando uma ressignificação inclusive para autores de nosso país e
região. Há alguns dias estava conversando, por meio da mídia eletrônica, com a
poeta canadense de London Ontario, Penn Kemp de quem estou traduzindo alguns
poemas do River Revery e falava a ela sobre como alguns poemas dela tem boa
recepção aqui na Amazônia porque de alguma forma refletem um pouco textos de
amazônidas, como o poeta paraense, João Jesus de Paes Loureiro de Belém, o
amazonense Thiago de Mello, e o rondoniense Binho (e seu poema “menino do rio”).
Todos escrevem sobre o rio e a sua importante conexão com todo o mundo
circundante. Um sentimento de gratidão me tomou conta pelo fato de podermos
ainda nos dias de ter esta conexão importante com os estudos canadenses na área
de Letras.
Em nome da Universidade dos
Estudos canadenses, dos programas de Mestrado em que atuo, gostaria de
cumprimentar e agradecer o trabalho corajoso dos editores que até agora resistiram
e mantiveram a publicação de Interfaces.
Porto
Velho upon Madeira, 19 de setembro de 2021.
[1] Professor
titular, Universidade Federal de Rondonia, Porto Velho, RO, Brasil, ORCID: 0000-0002-9792-1134,
E-mail: neneve@unir.br.
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