Ela só quer ser ela mesma
Ela entrou no salão,
abalando as estruturas,
com sua curvatura de violão,
transbordando loucuras,
em mentes férteis,
que lhe transferem a culpa,
por suas vestes...
Ela continua dançando,
não por que querem,
continua porque é bela,
sua pele retinta
resplandece em tintas,
que colorem a tela...
Ali, ela não está sozinha,
os olhares lhe enchem de um orgulho,
de algo que ela sabe ter a mais,
ela é mulher como as outras que estão ali,
mas não pode negar que querem lhe despir...
Ela veste o vestido mais caro,
veste a lingerie ou o avental,
mas ela quer ser natural,
Sem erguer a mão,
se precisar, ela também traz o pão,
as migalhas ela dispensa,
pois depois de noites intensas,
ela também sente a dor imensa...
Renata Batista da Silva
Universidade Federal de Rondônia - UNIR
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