Pérolas negras
seus olhos
dis
param nos meus;
paralisam-me
e eu me perco
diante dela
mais bela
de olhos
da cor da grauna.
na noite sem luar
paralisado
fico calado
que fortuna!
procuro chão
e meu coração
sentencia:
passarinho
em paralisia
não por veneno
mas por sonho
de paraiso
à frente de olhos
de poesia.
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