domingo, 25 de novembro de 2018

borboleta Azul


Miguel Nenevé – num domingo

                                       à pessoa que acolhe a borboleta que nela habita.
                                 
Era uma borboleta
Nem branca nem preta
Mas azul cintilante
Junto à cachoeira
Dançava faceira
Viva e vibrante

O inseto brilhante
Num voo rasante
Risca a corrente
Desce ao fundo
Visita outro mundo
Tão diferente.


Borboleta , me diga
Se é minha amiga
 os segredos da água|
Me fale também
no mundo do alem
há dores e mágoas.?

Borboleta animada
 como se nada
em uma cascata?
Como mergulhar
voltando a voar
livre na mata?

 Sobre a essência
e a impermanência
quanta reflexão!
o voar e o nadar
sorrir, bubuiar
com gratidão.!

Oh Papillon,
da cor da leveza
de certa incerteza
me deu  uma lição:
de encanto e beleza
de Deus natureza...
de fé e afeição

 Escrevi este poema baseado no que eu vi , quando juntamente com Miguel Navarro observávamos a Cachoeirinha e vimos um linda borboleta azul ser colhida pela queda d´água. Quando pensávamos que ela tinha morrido, eis que surge das águas...voando para o alto.. Um caso de ressureiçao...Sem dúvida...Achei que deveria escrever. E li o poema em um Luau no dia 23/11/2018....Na Cachoeirinha....


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Asas para voAR

Asas não se  partiram
Mas partiram para o alto
Para o longe
 em combinação
Com o  coração
Com a liberdade do AR
De simplesmente VOAR


A borboleta auzl
Sabe ser bela
Entre o céu e o chão
Borboleta de luz
Na sua mansidão
Respingou no ambiente
De desapego,
De desprendimento
De flutuar
No seu momento...
Leve, solta
Ao sabor do vento...

Borboleta tão  breve
Passou e deixou

Um toque de elegância
Um sopro de fé
 ar de fragrância
.................
Papillon, passou
Frágil, ligeira
Lépida, faceira
Convidou-me a amar
A vida por inteira


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Domingo, 11 de novembro.




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