Reflexão
para Missa de Sétimo dia de Ruth Nenevé
( Reflexão para missa do sétimo dia)
“O que deveria nos
assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida
sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos” disse Ana Claudia Arantes.
. A morte da Ruth Nenevê, como a morte de cada um que passa por nossa vida, que estava
próximo de nós, como nossos pais, os irmãos e cunhados e tios que já se foram,
de certa forma oferece uma oportunidade para repensarmos nossa existência, para
refletirmos sobre a oportunidade que temos todos os dias de viver bem e dar oportunidade
às pessoas ao nosso redor de viverem bem até o dia da partida. Aceitar que a
morte é apenas o término natural de uma
caminhada nem sempre é fácil, mas é uma sábia atitude diante da vida.
As flores e plantas , que a Ruth gostava tanto de cultivar,
de doar a vizinhos e amigos, de fazer trocas, com certeza serviram para
enfeitar, decorar, alegrar, mas sem dúvida servem ainda para ensinar sobre as
mudanças, sobre transição, sobre um dia crescer, desabrochar, florir e depois
fenecer. Sem dúvida flores e plantas são ensinamentos sobre a transição sobre mudanças, sobre inicio e fim..
Plantas e flores nos lembram sempre que
há tempo de florir e tempo de murchar, ou como diz o Eclesiastes, “tempo para
planta e tempo para colher”, tempo de nascer, tempo de morrer para adubar outras vidas. Assim uma
pessoa que morre continua adubando a vida de quem fica, adubando com boas lembranças, ensinamentos e
crenças. Que possamos aproveitar este momento, esta cerimonia de missa em
homenagem à Ruth para estas reflexões sobre nossa vida e sobre a morte. Que
possamos ver na morte de uma pessoa
querida , uma ponte para a nossa vida..
(
M N- 2/07/21)